A Motorola conquistou um nicho no mercado dos smartphones. Com o desenvolvimento de equipamentos mais económicos, que não contam com algumas das funcionalidades "não essenciais" que fazem dos smartphones premium, a empresa consegue competir com outras marcas que seguem estratégias semelhantes. O Moto One 5G Ace e o Moto G Stylus são dois dos modelos mais populares da marca e ambos seguem essa filosofia. No entanto, numa altura em que se previa que o futuro da tecnológica passasse pela consolidação desta abordagem, a empresa anuncia um investimento na prossecução de uma tecnologia de carregamento remoto que a pode tornar pioneira neste mercado. Para isso, a Motorola vai trabalhar em parceria com a Guru Wireless. Nenhuma das duas empresas avançou detalhes acerca da colaboração, mas a ideia passa por integrar este sistema nos futuros equipamentos móveis da marca.
Inúmeras empresas e startups têm trabalhado no desenvolvimento de soluções capazes de tornar o carregamento remoto numa realidade. Nos últimos seis anos, os esforços deram azo a pouco mais do que alguns protótipos. Dado o histórico do sector com esta tecnologia, esta parceria com a Guru é, primeiro que tudo, um "tiro no escuro", pelo que não é certo que venha a traduzir-se num resultado comerciável.
Embora esteja sob a alçada da Lenovo, é importante recordar que a Motorola tem um historial de inovação bastante interessante - esta é a marca que criou o Razr com ecrã dobrável e os componentes modulares. Importa recordar também que esta não é a primeira interação da marca com a tecnologia de carregamento remoto, dado que no início do ano a empresa apresentou um aparelho chamado Motorola One Hyper, que era capaz de carregar outros smartphones remotamente.
A Xiaomi é outra das empresas que está focada em desenvolver um sistema semelhante. Já este ano, a gigante chinesa apresentou o Mi Air Charge, alegando que, um dia, o aparelho seria capaz de carregar, remotamente, vários outros aparelhos em simultâneo.
A tecnologia de carregamento remoto e sem fios é tida como uma das próximas metas da indústria dos smartphones. A ideia deste sistema é permitir que, num dado espaço, todos os aparelhos possam ser carregados sem terem de estar ligados a um cabo ou dispostos sob uma placa de carregamento, mas sim por ondas de energia, invisíveis ao olho humano.
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