Na China, os sistemas de reconhecimento facial estão a ser levados muito a sério. A polícia utiliza óculos especiais com sistema de reconhecimento facial, capazes de identificar, por exemplo, pessoas procuradas pela lei no meio da multidão. Agora chega a informação do jornal chinês People's Daily, de que uma sala de aula experimental, numa escola em Hangzhou, foi equipada com câmaras preparadas com reconhecimento facial, capazes de identificar as expressões dos estudantes.
O sistema regista quando os alunos estão aborrecidos, surpreendidos, irritados ou contentes. A ideia é transmitir aos professores a postura dos alunos para que possa chamar a sua atenção e corrigir os seus comportamentos. Neste sentido, espera-se um melhor aproveitamento das crianças, mantendo-os atentos mesmo quando o professor não está a olhar.
Outra vantagem da tecnologia é fazer a marcação das presenças, sem a necessidade de o professor fazer a habitual contagem. O sistema regista quase instantaneamente os alunos na sala de aula com a sua base de dados.
Embora o sistema informe os professores sobre o comportamento dos alunos, os docentes são igualmente avaliados através das reações das crianças. Uma turma mais atenta e interessada na matéria é, por norma, sinal de um professor eficiente e carismático.
O sistema já recebeu críticas, mas ainda assim, a escola vai avançar com o sistema nas restantes salas de aulas, defendendo que houve melhorias nas lições e performance dos alunos.
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