É das áreas de formação que mais procura tem no mercado de trabalho atualmente. E a falha que existe entre “oferta e procura” é de tal forma notória que estima-se que nos próximos anos faltem cerca de 20 mil engenheiros informáticos para responder às necessidades das empresas portuguesas.

Esta não é, no entanto, uma situação exclusiva de Portugal. É um problema transversal a toda a Europa e que várias entidades estão a tentar responder.

E num país que precisa de informáticos, ficaram por preencher 379 vagas nos cursos Institutos Politécnicos relacionados com informática e engenharias de computadores. Do lado das universidades todos os cursos de informática têm lotação esgotada, de acordo com dados da Direção Geral do Ensino Superior (DGES) para a 2ª fase de colocações.

O TeK resume na seguinte infografia quantas vagas há por preencher nos cursos de informática e engenharias relacionadas com as tecnologias da informação e comunicação, e em que instituições. As vagas para a 3ª fase de colocação serão anunciadas no dia 1 de outubro, aquela que é a última oportunidade para fazer parte do ano letivo 2015/2016 do Ensino Superior português.

Recorda-se que para este ano letivo os cursos de informática tiveram um total de 871 vagas, menos 29 lugares do que no ano anterior, enquanto ao nível das engenharias houve um total de 9.037 lugares disponíveis, uma subida de 15 vagas em comparação com o ano letivo de 2014/2015.