
A queixa que a Opera fez à Comissão Europeia e que deu origem ao inquérito relativo ao Internet Explorer, a que se seguiu o plano para introduzir maior escolha nos sistemas operativos Windows, já está a compensar. O browser da empresa norueguesa terá duplicado ou triplicado a quota de mercado em alguns países e o Firefox também está a subir.
Os números são fornecidos pela Opera e a Fundação Mozilla, mas baseiam-se em dados da Statcounter, uma empresa que monitoriza o tráfego Web e mantém online informação sobre a evolução do uso de browsers.
O ecrã de escolha dos browsers começou a ser implementado este mês na Europa, de forma progressiva, oferecendo aos utilizadores do Windows a hipótese de escolherem entre 12 navegadores no mercado. A iniciativa decorre de um acordo da Microsoft com a Comissão Europeia para evitar uma investigação prolongada e uma eventual penalização por abuso de posição dominante.
Em comunicado a Opera refere que a subida da sua quota de mercado confirma que quando os utilizadores têm uma hipótese real sobre como escolher o browser estes vão experimentar outras alternativas.
Os downloads do Opera 10.5 mais do que duplicaram desde o lançamento do ecrã de escolha na Europa. Em alguns países mais do que triplicaram, garante a empresa. Entre estes incluem-se a Polónia, Espanha e Itália.
A Fundação Mozilla, que desenvolve e suporta o Firefox, reconheceu também um crescimento da quota de mercado desde o início do mês e um responsável da fundação adiantou à Reuters que o número de utilizadores poderá aumentar ainda mais com o alargamento do ecrã de escolha a todos os utilizadores.
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