Em Portugal, são os homens, com idades entre os 18 e os 44 anos, quem mais lê ebooks. A conclusão é de um estudo da Deco hoje divulgado sobre o perfil dos leitores portugueses de livros eletrónicos.
De acordo com a associação de defesa do consumidor, as principais razões avançadas para o interesse no formato prendem-se com o facto de os livros em formato digital serem considerados mais práticos, mais leves e ocuparem menos espaço que os livros em papel.
No que respeita aos equipamentos dedicados à leitura de ebooks, o pioneiro Kindle, distribuído pela Amazon, foi o que reuniu a maioria das preferências dos utilizadores.
Convém não esquecer que para além do dispositivo ser dos mais populares a nível mundial, desde finais de 2009 que a gigante do comércio eletrónico passou a assegurar a expedição do Kindle para Portugal, algo que não acontece, por exemplo, com outros leitores dedicados de concorrentes como a Barnes & Knoble ou o Reader, da Sony.
O estudo, baseado em 823 questionários online a utilizadores em Portugal, Espanha, Itália, Bélgica e Brasil, procura comparar não só os padrões de utilização dentro do país como entre as várias regiões.
Em Portugal, a maioria dos leitores são homens (65%) e têm entre 18 e 44 anos (74%). O leitor que mais usam é o Kindle 2, utilizado por 15% dos inquiridos em território nacional. Logo a seguir na lista de preferências surge a primeira versão do equipamento, com uma "quota" de 11%.
Num cenário em que as fabricantes de tablets procuram impor-se também neste mercado, salientando as potencialidades dos equipamentos enquanto leitores de livros eletrónicos, a conversa não parece estar a convencer os portugueses. Pelo menos os que responderam à Deco.
Quarenta e quatro por cento dos inquiridos afirmaram preferir o leitor dedicado a qualquer outro aparelho eletrónico que também pudesse servir para o efeito - como um computador, smartphone ou tablet.
Entre os que leem ebooks, quase 70% fazem-no pelo menos uma vez por dia, enquanto cerca de 41% afirmam mesmo usar o dispositivo "várias vezes ao dia".
Quando comparados com os entrevistados noutras paragens, os leitores nacionais são os que mais utilizam este tipo de equipamentos. Apenas em Espanha os números se aproximam, com 40% dos inquiridos a afirmarem que recorrem ao leitor de ebooks uma vez ao dia.
Bélgica e Brasil ficam-se pelos 33% e 34%, respetivamente, e na Itália a percentagem não vai além dos 26%.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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