Viajar até ao miradouro de Galafura, para espreitar o rio Douro e os vinhedos em socalcos, e vestir o fato de bombeiro, para treinar as condições de segurança em que um operacional pode entrar numa sala em chamas, foram possibilidades em realidade virtual experienciadas pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, esta segunda-feira, na inauguração do MASSIVE Virtual Reality Laboratory.

Localizado na Escola de Ciência e Tecnologia no campus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, é considerado o laboratório de realidade virtual “mais avançado” da Península Ibérica e nele trabalham 20 investigadores, entre bolseiros e investigadores seniores.

De acordo com os seus promotores, distingue-se dos restantes laboratórios de realidade virtual existentes em Portugal e Espanha por não privilegiar apenas o sentido da visão e da audição e estudar a estimulação de todos os cinco sentidos, não só no que diz respeito à investigação fundamental, mas também a um nível aplicacional.

Isso deverá traduzir-se na criação de soluções de realidade virtual multissensorial que permitem criar ambientes mais credíveis e eficazes em áreas como a educação, treino e certificação, indústria, turismo ou saúde. E é isso que já está a acontecer dentro das “quatro paredes” do MASSIVE, como pode comprovar Manuel Heitor.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior entrou no mundo da realidade virtual através do projeto DouroTur, viajando até ao miradouro de Galafura, para espreitar o rio Douro e os vinhedos em socalcos. Também vestiu o fato de bombeiros, para treinar as condições de segurança em que um operacional pode entrar numa sala em chamas, numa experiência associada ao projeto Tec 4 growth, que está a ser desenvolvido em colaboração com os bombeiros da Cruz Verde, de Vila Real.

Manuel Heitor enalteceu o facto de o ano letivo em Vila Real estar a começar com “mais ciência” e considerou que o laboratório pode funcionar como um “polo de atração” de jovens para o Ensino Superior e ajudar a ultrapassar o “maior desafio” da sociedade, que é a criação de emprego.

Na opinião do ministro, o Massive pode ser um centro de atração de jovens para a atividade científica e para as atividades técnicas que possam potenciar novos empregos. “Penso que é uma aposta particularmente importante para os anos que aí vêm”, frisou citado pela Lusa.

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