Tudo começa com um estudo encomendada pela Intel realizada a 6.000 entrevistados, em países como a Alemanha, Reino Unido e França. O relatório destaca que as pessoas perdem, numa média, quase 15 horas por semanas naquilo que são as tarefas digitais, entre elas as transcrições de reuniões ou a elaboração de emails.
A Intel considera que um PC com IA pode, pelo menos, poupar cerca de 240 minutos por semana nestas tarefas rotineiras. O estudo aponta ainda que os proprietários de um PC com IA gastam mais tempo em tarefas do que os seus colegas que usam PCs tradicionais. Isso significa, segundo a fabricante, que é necessária uma maior educação do consumidor para preencher as lacunas entre a promessa da tecnologia de IA e a sua realidade.
“Os PCs com IA oferecem aos consumidores a oportunidade de desbloquear uma grande criatividade, produtividade e talvez, o mais importante, o tempo para fazerem o que querem. Mas esses benefícios apenas podem ser alcançados se as pessoas tiverem a capacidade de libertar o potencial da IA para melhorar a forma como vivem ou trabalham”, aponta Robert Hallock da Intel, no blog da empresa.
Para fazer esse upgrade e desbloquear o potencial da IA é preciso uma mudança de mentalidade, mas também novos requisitos técnicos. A educação é assim uma forma de se aprender a usar a tecnologia no seu potencial total.
Veja na galeria mais dados sobre o estudo:
Entre as tarefas onde perdem mais tempo, os inqueridos de um outro estudo apontam que gastam 899 minutos em tarefas administrativas nos seus equipamentos pessoais por semana, 78 minutos a programar, 74 minutos em análise de dados e 68 minutos em edição de vídeo. Muitos consumidores não estão a par dos benefícios ou não sabem como aceder aos mesmos. O estudo aponta que 86% dos inquiridos nunca ouviram ou não sabem o que é um PC com IA.
A IA pode ajudar a processar texto quase instantaneamente, quando comprado com a capacidade humana de escrever 40 a 60 palavras por minuto. “Isso não significa necessariamente que os consumidores poupem tempo ao transcrever reuniões ou a redigir textos se não souberem como usar a tecnologia”, refere o documento.
Outro dado a reter do inquérito é o preconceito que parece ainda existir em torno destes computadores. 44% dos inqueridos veem os PCs com AI como um “gimmick” ou tecnologia do futuro, enquanto que 53% acreditam que são apenas para criativos ou técnicos profissionais. O estudo aponta que é preciso demonstrar a capacidade dos PCs com IA em casos de utilização no mundo real. Isto porque apenas 32% dos inqueridos que nunca tinham ouvido falar nestes computadores consideram um upgrade para os mesmos num futuro; ao passo que 64% dos que já experimentaram pretendem atualizar.
Sobre as funcionalidades de PC com IA mais esperadas de utilizar, as traduções em tempo real surgem em primeiro com 39%, a otimização da procura de ficheiro em segundo com 35%, seguindo-se a cibersegurança melhorada com 32%. E 40% dos inqueridos são positivos sobre as capacidades inteligentes de se adaptarem aos seus hábitos e oferecerem experiências mais personalizadas. É possível ler o relatório completo com o estudo realizado nos três países.
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