A Intel deu início na segunda-feira à comercialização de uma versão 2,8 GHz do seu processador topo de gama Pentium 4, juntamente com outros três modelos de velocidade mais lenta pertencentes à mesma família de chips. A introdução dos processadores mais rápidos até hoje lançados pela companhia surgiu poucos dias depois da sua maior concorrente AMD ter anunciado o Athlon XP 2600+.



Além do Pentium 4 de 2,8 GHz e bus de sistema de 500 MHz, que pode ser adquirido em conjuntos de mil unidades por 508 dólares (517,62 euros), os mais recentes processadores da Intel incluem um modelo de 2,66 GHz possuindo um bus frontal de 533 MHz que está disponível por 401 dólares (408,59 euros) nas mesmas condições; um chip de 2,60 GHz com um bus frontal de 400 MHz e o mesmo preço que o anterior; e um Pentium 4 de 2,5 GHz, incorporando também um bus frontal de 400 MHz, que tem um custo de 243 dólares (247,60 euros).



Todos os processadores foram fabricados empregando o processo de produção de 0,13 microns da Intel. Segundo a empresa, estes chips aumentam o desempenho dos PCs no que se refere à codificação de media digital como música, imagens e filmes, e a aplicações colaborativas no sector empresarial.



Um computador integrando o processador Pentium 4 de 2,8 GHz pode converter mais do que cinco videocassetes com uma hora de duração cada, durante o mesmo período em que um PC de 500 MHz é capaz de converter uma videocassete com uma hora de duração. Por outro lado, em comparação com esse PC de 500 MHz, os consumidores que adquirirem um computador com o processador Pentium 4 de 2,8 GHz poderão editar fotografias demorando um quarto do tempo.



Para as empresas, os PCs baseados no chip Pentium 4 de 2,8 GHz disponibilizam um desempenho quase quatro vezes mais rápido do que a base instalada de PCs em serviços Web de XML. De acordo com a Intel, a actualização da base instalada de PCs de uma companhia para máquinas com o Pentium 4 e o sistema operativo poderá representar para a firma uma poupança de dinheiro "em custos de capital, despesas com a mão de obra e com chamadas telefónicas da linha de suporte técnico".


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