A Diretoria do Norte da Polícia Judiciária fez a detenção de um homem e mulher, pelo alegado crime de burla qualificada, burla informática e branqueamento. A investigação teve início em 2020, tendo sido recolhidos fortes indícios que a arguida obteve junto de entidades financeiras e bancárias, centenas de cartões, acessos a serviços e créditos pessoais, tanto em seu nome como terceiros.

A arguida e o seu companheiro, já tinham sido detidos em março de 2021, tendo sido apresentados a um primeiro interrogatório judicial. Apesar das medidas de coação aplicadas, incluindo a proibição de contactos e a prestação de 6 mil euros de caução, a arguida prosseguiu com a atividade criminosa.

No último dia 12 de dezembro, foram realizadas quatro buscas ao domicilio, sendo apreendido material que serve de prova, originando dois mandatos de detenção. Os dois detidos, com idades de 40 e 46 anos, foram presentes ao primeiro interrogatório judicial. A detida está agora obrigada a permanecer na habitação, com vigilância eletrónica e o detido terá de se apresentar periodicamente às autoridades.

Os arguidos obtiveram valores superiores a 100 mil euros através das suas atividades ilegais.