
Os cidadãos portugueses voltam a ser convidados para doarem parte do tempo de processamento dos seus computadores à Ciência. O projecto de grid computing desta vez tem o nome de "SOLUVEL" e destina-se procurar e melhorar a acção de fármacos.
O SOLUVEL é da responsabilidade de Miguel Jorge, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e do LSRE - Laboratório de Processos de Separação e Reacção e "respeita à previsão da solubilidade de fármacos e toxinas", refere um comunicado enviado à imprensa.
O novo projecto é o segundo realizado no âmbito da iniciativa IBERCIVIS - O seu Computador Faz Ciência, no qual colaboram Portugal e Espanha e que deve ser, em breve, alargado a outros países.
O primeiro, o AMILOIDE, cujos resultados são agora divulgados, visa procurar fármacos capazes de interferir com a formação de agregados e fibras amilóides em doenças neurodegenerativas, tendo como principais alvos a Polineuropatia Amilóide Familiar, vulgarmente conhecida por "doença dos pezinhos", e a doença de Alzheimer.
De acordo com os dados divulgados pela UMIC, as simulações computacionais realizadas no âmbito deste projecto envolveram mais de 2,3 milhões de compostos testados em três configurações-alvo, ou seja cerca de sete milhões de ensaios.
Desta forma, um trabalho que num único computador pessoal em permanente utilização levaria cerca de 50 anos a realizar foi efectuado em menos de seis meses em computadores disponibilizados em tempo parcial por cidadãos.
As simulações realizadas permitiram identificar vários compostos com potencialidades para possíveis fármacos cujos ensaios em laboratório já estão a ser realizados, acrescenta a UMIC.
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