A implementação do novo acordo ortográfico para a língua portuguesa tem vindo a causar alguma controvérsia no que se refere à forma como este será aplicado e tratado a nível da indústria, educação e literatura de suporte. A Priberam, responsável pela ferramenta linguística Flip, amplamente utilizada no mercado, deu hoje a conhecer a sua estratégia neste campo, dois dias antes da Assembleia da República votar o novo acordo.
Neste contexto, e tendo em conta que no Brasil a implementação da nova forma de escrever já é um facto consumado – já foi aprovada a entrada em vigor do acordo para 2010, altura em que todas as publicações deverão respeitar as regras implementadas -, a Priberam decidiu manter a estratégia de comercializar duas ferramentas Flip: uma para a língua portuguesa de Portugal e outra para o Brasil. Ambos os pacotes incluem as alterações a realizar e dão a escolher ao utilizador, na primeira utilização, se este quer, ou não, seguir as formas de correcção do texto segundo as novas regras do acordo ortográfico.
Após a aprovação do acordo, caberá à Priberam, e ao utilizador, decidir qual a melhor palavra a usar nos casos em que não exista ainda um consenso quanto à forma ortográfica correcta - sub-reptício/ subreptício, por exemplo. Nestes casos, a empresa está a pensar implementar um sistema personalizável na ferramenta, que permita ao utilizador decidir qual a forma que pretende utilizar.
Para já, a Priberam criou uma nova secção no site do Flip destinada ao acordo ortográfico. Esta área estará disponível ainda esta semana, dando aos utilizadores a possibilidade destes esclarecerem as suas dúvidas sobre o tema.
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