A interface criada pela Apple para o seu primeiro computador com rato é dona de um estatuto de raridade que está prestes a ser destruído. Atualmente, se tiver curiosidade em experimentar o sistema operativo que a empresa desenhou para o aparelho que precedeu o primeiro Mac, as soluções mais práticas prendem-se com emuladores. No entanto, a partir de 2018, os embaraços desaparecerão com a publicação do código-fonte do OS que integrava o computador a que a Apple chamou Lisa.

A disponibilização do código vai acontecer por iniciativa do Museu da História do Computador, mas a gigante de Cupertino já garantiu que vai rever o programa. Al Kossow, curador do museu norte-americano, que está sediado em Mountain View, na Califórnia, afirma que tudo o que é necessário para colocar a interface a funcionar vai ser disponibilizado gratuitamente.

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O Lisa nasceu após Steve Jobs ter visitado o antigo centro de investigação da Xerox, em Palo Alto, onde os trabalhadores utilizavam interfaces gráficas com a ajuda de um rato. A dinâmica desta interação entre utilizador e máquina inspirou o co-fundador da Apple a criar uma versão mainstream, mais acessível para o consumidor comum, mas apesar dos esforços, o sistema operativo e o computador foram lançados por valores demasiado elevados. No entanto, apesar de não ficar para a história pela sua prestação comercial, o OS abriu caminho para todos os Macs e restantes computadores com rato que foram lançados a seguir.