Num comunicado divulgado à comunicação social, a SPMS dá como exemplo a atualização do Sistema de Cuidados de Saúde Hospitalar (SClínico H) e do Sistema Integrado de informação Hospitalar (SONHO).
Para a SPMS, estas atualizações permitem “uma melhoria das condições de trabalho dos profissionais e informação constante no processo clínico eletrónico dos doentes”, para além de uma “evolução tecnológica dos atuais sistemas de informação do SNS”.
Em termos de evolução cronológica, em janeiro foi implementada a Suite Hospitalar, que integra o SONHOv, o SClínico Hospitalar e a plataforma de interoperabilidade LIGHt no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.
Mais recentemente, em junho, avançou com a mesma implementação no Centro Hospitalar Universitário São João, e a 20 de julho na Unidade Local de Saúde do Nordeste. Estas intervenção são programadas, “com planos de contingência para garantir impactos mínimos nos serviços”, garante a SPMS em comunicado.
Para além destes projetos, a SPMS explica que têm sido desenvolvidas outras iniciativas, nomeadamente a criação de novos perfis de acesso, a Visão Clínica Integrada e o BI SClínico Hospitalar.
O BI SClínico Hospitalar é um suporte no acompanhamento da qualidade prestada pelos serviços, na produção de trabalhos científicos e em relatórios de atividade. Recentemente, integrou novos indicadores e expandiu os indicadores de enfermagem.
A expansão do SONHO e do SClínico Hospitalar para os Serviços de Urgência Básica (SUB), na ULS do Baixo Alentejo, a primeira ULS do Alentejo totalmente suportada em SONHO e SClínico Hospitalar, foi outra das iniciativas.
A SPMS prevê, ainda, a implementação do piloto de ligação do SClínico Urgência aos equipamentos de sinais vitais. De acordo com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, esta ligação vai permitir “facilitar a captura de informação, aumentar a segurança do processo e, simultaneamente, poupar tempo aos profissionais”.
Para a SPMS, todas estas medidas “contribuem para a uniformização dos sistemas de informação, de processos e circuitos de registos clínicos e benchmarking de indicadores a nível nacional e internacional”.
Ainda assim, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde admitem que é fundamental um maior investimento em “áreas críticas” como a cibersegurança, infraestruturas e redes e retenção de recursos humanos. “Só assim será possível avançar para áreas consideradas essenciais, como advanced analytics/big data, ou machine learning, de forma a otimizar circuitos e maximizar recursos”, consideram.
Por fim, a SPMS afirma que o investimento e um maior envolvimento do cidadão, com uma forte aposta na literacia digital em saúde, são condições essenciais para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, objetivo prioritário da SPMS.
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