Os programas que incentivam hackers whitehat a descobrir falhas estão a tornar-se mais populares e a Immunefi é uma das plataformas que tem promovido vários programas, tendo pago já mais de 65 milhões de recompensas, segundo dados da empresa.
Um estudo hoje divulgado traça o perfil destes descobridores de bugs que se consideram do "lado bom" da tecnologia e que se dedicam a identificar falhas de software, recebendo em troca recompensas que podem chegar a vários milhares de euros.
Segundo a análise do The Hacker ecosystem survey 2023 da Immunefi, a maioria dos hackers whitehat não consideram que o dinheiro seja a sua principal motivação, sublinhando que estão sobretudo interessados em resolver desafios técnicos. Para 77% dos inquiridos esta é a razão principal para se dedicarem à atividade, seguida do dinheiro (69%), oportunidades de carreira (62%) e sentido de comunidade (38%). A oportunidade de aprender mais sobre o futuro da internet e tecnologias descentralizadas é também referida.
Demograficamente a maioria dos hackers inquiridos têm menos entre 20 e 29 anos e o número de mulheres é residual, embora esteja a aumentar. No relatório deste ano representam 3,5% dos hackers, enquanto antes eram apenas 2,4%.
55,8% dos que responderam ao inquérito dedicam-se a esta atividade a tempo inteiro mas há uma percentagem igualmente alta dos que procuram bugs nas horas vagas e que têm como atividade principal o desenvolvimento de software. É um número que está a aumentar.
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O relatório indica ainda que a maioria já trabalha em cibersegurança há pelo menos 4 anos, o que demonstra a experiência, e estão interessados na segurança da Web3.
Na análise percebe-se que estes hackers são também ativos e na liderança estão os que submeteram mais de 100 bugs nas plataformas.
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