As perdas no ecossistema cripto são cada vez mais resultado de ataques informáticos bem sucedidos às plataformas que suportam as transações, do que casos de fraude. No primeiro trimestre foram batidos todos os recordes e os Exchanges foram os grandes visados.
Os ataques foram responsáveis pela totalidade das perdas registadas em janeiro no ecossistema cripto. Segundo a Immunefi, a maior quantia foi perdida em ataques à Phemex e à Moby Trade. No que toca a ataques na Blockchain, a BNB Chain foi a mais afetada.
O ano de 2024 foi marcado pelos ataques à DMM Bitcoin e à WazirX, duas exchanges centralizadas de criptomoedas. A Immunefi diz que os hacks são 98% de todas as perdas na indústria.
O relatório da Immunefi relativo ao terceiro trimestre do ano mostra que foram identificados 34 incidentes de hacks e fraude no terceiro trimestre do ano, com perdas de 412 milhões de dólares.
O novo relatório da Immunefi mostra que no segundo trimestre de 2024 o ecossistema Web3 mais do que duplicou as perdas em relação ao ano anterior. Só este ano os ataques de hackers e fraude já levaram a perdas de 920 milhões de dólares.
Um relatório sobre as perdas na indústria de cripto relativas a abril destaca que 50 milhões de dólares devem-se a hackers e 3 milhões para a fraude. Os valores totais das perdas em 2024 são de 400 milhões de dólares.
Em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, as perdas registadas nos três primeiros meses de 2024 representam uma queda de 23,1%. No entanto, o ecossistema das finanças descentralizadas continua a enfrentar desafios significativos, indica a Immunefi.
O mais recente relatório da Immunefi realça que os ataques continuaram a ser a causa predominante das perdas deste ecossistema ao longo de janeiro, totalizando mais de 122 milhões de dólares.
Despedimentos, ecos do colapso da FTX, Binance na mira da Justiça norte-americana e perdas causadas por ataques e fraudes voltaram a abalar a confiança. Mas nem tudo está perdido.
Equilibrar segurança e liberdade é um dos grandes desafios para os projetos da Web3. Num panorama onde os programas de Bug Bounty ganham cada vez mais expressão, a colaboração entre as comunidades Web3 e Web 2.0 pode ajudar, defende Mitchell Amador, fundador e CEO da Immunefi, em entrevista ao SAPO
Dados avançados pela Immunefi mostram que, só este ano, os ataques e fraudes ao ecossistema de Cripto e DeFi resultaram em perdas que ultrapassam a marca dos 1,7 mil milhões de dólares.
De acordo com dados avançados pela Immunefi, o montante roubado pelos hackers norte-coreanos do grupo Lazarus representa 30% do total das perdas do ecossistema cripto registadas no terceiro trimestre do ano.
Os dados são do novo relatório da Immunefi, a plataforma de bug bounty e serviços de segurança para serviços financeiros descentralizados (DeFi). Este ano as perdas do ecossistema já ultrapassam os 702 milhões de dólares devido a ataques de hackers e fraudes.
O relatório Crypto Losses da Immunefi mostra uma alteração das tendências e quebra nas perdas na comunidade cripto. O aumento de segurança é uma das razões apontadas.
Um estudo da Immunefi traça o retrato dos hackers whitehat, que se dedicam a descobrir vulnerabilidades de software em troca de recompensas em programas de bug bounty. Com idades abaixo de 30 anos a maioria estão focados na atividade e no desafio de descobrir falhas.
O último trimestre de 2022 foi marcado pelas principais perdas no ecossistema de cripto e DeFi, em especial devido aos ataques à FTX e BNB Chain, que somaram mais de 1,2 mil milhões de dólares.
Os números da plataforma Immunefi apontam o pagamento de recompensas pela descoberta de bugs e ultrapassam os resgates pagos a hackers maliciosos em 2022.
Segundo Mitchell Amador, fundador e CEO da Immunefi, o financiamento será utilizado para aumentar a equipa de whitehat hackers da empresa para dar resposta à forte procura por parte de projetos de cripto.
Os protocolos de finanças descentralizadas (Defi) foram os principais alvos de esquemas para roubar criptomoedas, durante o segundo semestre. Entre fraudes e ciberataques dominaram os segundos.