
Foram uma das maiores febres tecnológicas do início do século, mas há anos que foram esquecidos. Os MP3 chegaram, convenceram e a inovação substitui-os, como mandam as regras da indústria. O formato era a única coisa que restava deles, mas nem isso vai sobreviver ao tempo.
A notícia, no entanto, não chega apenas por via da modernização do segmento dos aparelhos de reprodução de áudio ou da renovação dos formatos que utilizamos para ouvir música. Na verdade, o Fraunhofer Institute for Integrated Circuits, responsável pela criação do formato e pelo licenciamento de patentes, terminou oficialmente o seu programa de concessão de licenças. Na prática, isto não significa que os seus ficheiros .mp3 deixarão de funcionar, mas sim que os novos equipamentos que chegarem às lojas, daqui em diante, deixarão de suportar o histórico formato.
Em comunicado, o instituto alemão justifica a decisão e escreve que "apesar do MP3 ser ainda bastante popular entre alguns consumidores, formatos mais recentes, como o AAC, fornecem mais funcionalidades e uma qualidade de som superior a bitrates muito inferiores". Na era do streaming, esta característica é essencial.
Para trás ficam os Creative Zen e o Limewire. Horas de downloads que tinham de ser processados à faixa e programas pouco legais como o eMule e o Azureus. De certeza que não se vai esquecer de ter carregado um MP3 de 256MB com uma, à data impressionante, coleção de 20 músicas.
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