A Microsot reconheceu a interrupção global dos serviços, e oi atualizando a informação,  admitido numa atualização que o problema já está resolvido mas que terá sido originado por um ciberataque e a incapacidade de proteger as plataformas. A empresa já pediu desculpas pelo incidente que terá causado um apagão do Azure App Services, Application Insights, Azure IoT Central, Azure Log Search Alerts, Azure Policy, e do próprio portal Azure portal, assim como de uma parte do Microsoft 365 e serviços Microsoft Purview durante cerca de 10 horas, com milhares de utilizadores a reportarem problemas.

O problema surge cerca de duas semanas depois do apagão informático que afetou serviços em todo o mundo e que terá atingido cerca de 8,5 milhões de computadores, com impacto em companhias aéreas e hospitais, assim como outros serviços que usam plataformas da Microsoft e o software de segurança da CrowdStrike, e que terá sido causado por um update com falhas.

Ontem a Microsoft tinha admitido a falha de serviço e no site do Azure indica que o ponto inicial terá sido um ataque de Distributed Denial-of-Service (DDoS). "A investigação inicial sugere que um erro na implementação das nossas defesas aimplificou o impacto do ataque em vez de o mitigar", explica. Os serviços de cloud estão agora repostos e a funcionar,

Depois de ter sido apanhada no fogo cruzado com a falha do update da CrowdStrike a Microsoft adiantou, numa nota publicada no seu blog, que existem considerações a tomar sobre o que aconteceu. “Este incidente mostra claramente que o Windows deve dar prioridade à mudança e inovação na área da resiliência End-to-End”.

Microsoft: Apagão da CrowdStrike mostrou a necessidade de reforçar a resiliência End-to-End do Windows
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John Cable, vice-presidente de Servicing and Delivery do Windows, disse no blog da empresa que a natureza aberta e a escala do ecossistema de computação do Windows torna-o poderoso e uma escolha sem paralelo no mundo. Mas que o incidente com a CrowdStrike sublinha a necessidade de uma resiliência de missão-crítica em qualquer organização, além da sua capacidade de suporte necessário

A gigante tecnológica aproveitou o incidente para colocar à prova a sua capacidade de reação, salientando que desde o início colocou 5.000 engenheiros de suporte a trabalhar 24/7 para ajudar a trazer online todos os serviços críticos, além de ter disponibilizado uma ferramenta de recuperação.