
O tema que aqueceu o Verão político foi ontem abordado pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que confirmou que os sistemas informáticos da Presidência da República têm vulnerabilidades que podem permitir o acesso indevido aos documentos e emails nos computadores.
Na sequência da divulgação de emails trocados entre jornalistas do Público a propósito de uma alegada denúncia de escutas à Casa Civil do Presidente da República, Cavaco Silva questionou-se sobre a eventual vulnerabilidade do seu próprio computador e de outros equipamentos da presidência.
"Será possível alguém do exterior entrar no meu computador e conhecer os meus emails? Estará a informação confidencial contida nos computadores da Presidência da República suficientemente protegida?" questionou-se ontem o presidente numa declaração pública.
Para esclarecer essa questão Cavaco Silva ouviu ontem várias entidades com responsabilidades na matéria de segurança, ficando a saber que existiam vulnerabilidades. O presidente solicitou, por isso, que fosse estudada uma forma de as reduzir, adiantou na mesma declaração.
Em Agosto do ano passado um estudo realizado pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra e o Instituto Pedro Nunes concluiu que um em cada cinco computadores do Estado está vulnerável.
O estudo analisou cerca de 4,5 milhões de endereços de IP e domínios ".pt" do sector público e privado - desde universidades, empresas, bancos e ministérios, tendo sido identificadas 65 mil vulnerabilidades, entre sector estatal e privado.
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