O foguetão Electron da Rocket Lab lançou vários satélites de pequena dimensão este domingo, a partir da península de Mahia, na Nova Zelândia, na missão It’s Business Time, que assinalou a primeira “viagem” comercial da empresa.
O modelo Electron foi concebido para impulsionar carga entre os 150kg e os 225kg, dependendo da órbita requerida, que vai a um máximo de 500 quilómetros sobre a Terra.
A Rocket Lab foi fundada na Nova Zelândia, mas tem a sua sede nos Estados Unidos. Quer prestar um serviço de baixo custo no lançamento de foguetões para empresas que necessitem de colocar satélites mais pequenos em órbita, e assim “poupá-las” de recorrem aos grandes foguetões da SpaceX e da Blue Origin, de acesso mais caro e demorado – porque normalmente lançam grandes grupos de satélites pequenos de cada vez.
A imprensa internacional fala de um custo por “voo” de 5,7 milhões de dólares. A redução de valores é conseguida na construção do motor dos Electron. Desenvolvido internamente, o Rutherford utiliza bombas operadas por baterias, uma inovação para um motor de foguetão de combustível líquido, e todos os seus componentes principais são impressos em 3D, poupando tempo e dinheiro.
O lançamento deste domingo foi o terceiro do foguetão Electron, depois de um ar de voos de teste em maio de 2017 e em janeiro deste ano, que a Rocket Lab denominou, respetivamente, de “It’s a Test” e “Still Testing”.
A partir de agora será “sempre a abrir”, segundo a empresa, que quer tornar os voos rotina a partir de 2019. Antes disso, já no próximo mês de dezembro, a Rocket Lab tem uma entrega para fazer para a NASA.
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