A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC) autorizou a SpaceX a mudar o destino de cerca de 1.500 satélites de internet, de forma a colocá-los em baixa órbita da Terra, a cerca de 550 quilómetros de altitude. Esta autorização é mais um passo importante a estratégia de Elon Musk, de oferecer cobertura total do planeta para o acesso à internet, com serviços rápidos e de baixo custo.
A SpaceX continua a formar a sua “constelação” Starlink, que deverá estar completa em 2020. Inicialmente, o plano era enviar 12 mil microssatélites, mas ao obter esta autorização, teoricamente serão necessários menos aparelhos no espaço, pois a maior proximidade com o planeta diminui a latência, além de reduzir o “entulho” espacial. Os novos satélites deverão ser enviados ainda em maio.
A decisão da FCC foi contra as preocupações das empresas concorrentes da SpaceX, como a OneWeb e a Kepler Communications, que referiram que os satélites a baixa altitude interferiam com os seus próprios aparelhos. Questão que o regulador considerou como pouco provável. E sobre o perigo de eventuais colisões, foi referido que os satélites têm os seus próprios motores, sendo capazes de se deslocar em caso de eventuais incidências, refere o The Verge.
De recordar que também a Amazon está interessada em construir a sua rede de internet (Project Kuiper), tendo lançado recentemente 3.236 satélites ao espaço para fazer a cobertura em todo o mundo, sobretudo às zonas que ainda não têm acesso à rede.
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