O Windows 10 vai deixar de receber atualizações e suporte técnico gratuito a 14 de outubro de 2025, mas a partir daí a Microsoft propõe um programa de prolongamento de atualizações pago para o sistema operativo.

As empresas - e possivelmente utilizadores individuais, mais tarde - vão poder aderir a um programa Extended Security Update (ESU) e prolongar as atualizações através de uma assinatura anual, por um período máximo de três anos.

O programa, que pode assim alargar o suporte do Windows 10 até 14 de outubro de 2028, cobrirá apenas atualizações de segurança e correções críticas, sem qualquer apoio técnico além desses patches, refere a gigante tecnológica no seu Windows IT Pro Blog.

Uma das soluções alternativas sugeridas pela Microsoft é migrar para o Windows 11 na nuvem, através da assinatura do Windows 365. Dessa forma, o Windows 10 nesses PCs vai beneficiar do ESU sem nenhum custo extra - mas igualmente apenas por um máximo de três anos.

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De forma diferente do que aconteceu com o Windows 7, desta vez a gigante tecnológica planeia alargar o programa ESU a consumidores individuais, muito possivelmente porque está ciente do domínio atual do Windows 10, que nos dados de novembro do Statcounter rondaria os 68%, comparativamente a apenas 26,6% do Windows 11.

Refira-se que a Microsoft anunciou, recentemente, que o assistente com IA Copilot ainda iria chegar ao Windows 10 - além do Windows 11 . Numa primeira fase, a ferramenta com IA estaria disponível para os membros do programa Windows Insider, através da Build 19045.3757 (KB5032278), para quem tem a versão 22H2 do Windows 10.

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A atualização marca o início da disponibilização do Copilot, em modo preview, nos equipamentos com esta versão do Windows 10, nas edições Home e Pro do sistema operativo.