A transição para a plataforma Centrino nos computadores portáteis da gama profissional da Toshiba vai acontecer mais rapidamente do que noutros países europeus, admitiu hoje Jorge Borges, responsável de marketing da Toshiba Portugal durante uma apresentação realizada em Lisboa. A partir deste mês não serão fabricados mais nenhuns portáteis profissionais com Pentium 4 mobile para o mercado português, o que em termos práticos acabará por se reflectir no desaparecimento destes equipamentos das lojas provavelmente antes do Verão, explicou Jorge Borges.



A Toshiba Portugal está a reforçar o seu empenho na mobilidade e também no compromisso assumido pela Toshiba Internacional em relação à adopção da plataforma Centrino da Intel nos computadores da gama profissional. A apresentação de hoje realçou as vantagens obtidas nos computadores da gama profissional com a plataforma Centrino mas também a integração da tecnologia desenvolvida pela Toshiba para garantir maior desempenho e mobilidade.



Pretendendo complementar cada vez mais a oferta de valor para a mobilidade - que tem sido um dos motes da empresa -, João Amaral, director geral da Toshiba Portugal, explicou que estão a ser desenvolvidos diversos esforços para concretizar o conceito do "permanentemente ligado". Para além da tecnologia Wi-Fi, que a empresa já integra nos portáteis desde há três anos, a Toshiba estabeleceu uma parceria com a Vodafone a nível europeu para a comercialização da solução lançada em Portugal na passada segunda feira, o Vodafone Mobile Connect Card. Numa primeira fase este produto será comercializado junto da redes de revendedores da Toshiba, mas num futuro próximo esta solução virá pré-configurada de fábrica.



A nova gama de computadores portáteis profissional da Toshiba inclui o Portége R100, Tecra S1, Tecra M1 e Satellite Pro M10. A Toshiba posiciona-os para públicos diferentes, consoante as necessidades e critérios de selecção de equipamentos, sendo o Tecra S1 destinado aos que procuram um preço mais baixo, o Portége R100 para os que valorizam a mobilidade, enquanto Satellite Pro M10 está pensado para quem aprecia os componentes multimédia e o Tecra M1 sustenta a necessidade de elevado desempenho.



Os preços estimados de venda a público partem dos 2.500 euros (para o Tecra S1 e Satellite Pro M10) e passam pelos 3.200 euros do Portége R100, culminando nos 4.200 euros do topo de gama Tecra M1. Jorge Borges garantiu que mesmo com os elevados ganhos de desempenho e mobilidade destes novos computadores portáteis, os preços de venda a público são equivalentes aos praticados em modelos semelhantes no final do ano de 2002.



Dos computadores profissionais agora apresentados pela Toshiba, três começam a chegar às lojas já este mês. Durante Maio está previsto que será iniciada a comercialização do Portége R100 que usa o chip ultra-low voltage da Intel, que foi disponibilizado mais tarde do que os de voltagem normal.


A Toshiba lançou também hoje dois novos PDAs, o e750 e o e350, que haviam já sido desenhados para o Pocket PC 2003 da Microsoft, mas que chegam ao mercado antes do novo sistema operativo para estes dispositivos ser lançado. Porém, quem adquirir o e750 poderá depois fazer o upgrade do sistema operativo mais tarde, embora o mesmo não seja possível para o e350.



Estes dois modelos de PDAs têm preços de venda a público aproximados de 899 euros no caso do e750 e de 569 euros no caso do e350.

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