O Wilkes, como foi batizado, garante uma eficiência energética de 3.361 mega-flops por watt e apresenta um fator diferenciador em relação àquele que é hoje considerado o supercomputador mais "verde" do mundo, o japonês Tsubame, instalado no Instituto de Tecnologia de Tóquio.


Este sistema é arrefecido a óleo, enquanto o supercomputador da Universidade de Cambridge recorre a um sistema de arrefecimento que funciona a água, o que a organização destaca como uma vantagem e garante que faz do sistema o mais eficiente do mundo em termos de consumo energética.


Em termos de velocidade de processamento, o Wilkes está longe dos lugares cimeiros da tabela dos 500 supercomputadores mais potentes, posicionando-se no 166º lugar, com uma capacidade de processamento de 250 teraflops por segundo, ainda assim, o equivalente à capacidade de processamento de 4.000 computadores desktop normais.


Desenvolvido pela equipa de engenharia da universidade, o supercomputador será usado, numa primeira fase, no âmbito de um projeto que prevê a criação de um sistema de computação para o Square Kilometre Array (SKA), o maior telescópio do mundo

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico