
A pesquisa defende que há uma relação direta entre o tempo, o tipo de videojogos usados por adolescentes e o nível de consciência moral que estes desenvolvem. Detalha-se no documento que há diferenças na capacidade dos jovens para levar em consideração os pontos de vista dos outros, ou para distinguir o bem do mal, consoante as suas experiências e nível de exposição a videojogos violentos.
Da responsabilidade de Mirjana Bajovic, o estudo da Brock University define quatro níveis de consciência moral, que representam estádios de maturidade distintos. Entre os adolescentes com maior nível de exposição àquele tipo de conteúdo, o mais comum é que essa consciência não vá além do segundo nível de maturidade.
Conclusões de outras pesquisas mostraram já que este nível de maturidade social normalmente inibe a capacidade de assumir diferentes papeis na sociedade e levar em consideração as perspetivas de outros.
"Passar demasiado tempo num mundo virtual de violência pode impedir os jogadores de se envolverem noutras experiências sociais da vida real e desenvolverem um sentido positivo do que é certo ou errado", defende a autora, citada numa nota publicada no site AlphaGalileo.
Estes efeitos são sobretudo notados em quem passa três horas ou mais horas a explorar jogos violentos. O mesmo tipo de questão não foi identificada em quem joga outro tipo de jogos.
No entanto, a autora do estudo não defende a proibição total do uso de videojogos violentos. Sugere antes que os pais tenham um maior controlo sobre o tipo de conteúdos usados pelos filhos e que monitorizem sobretudo o tempo que estes passam a jogar.
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