A consultora Computers Economics concluiu que o vírus Goner que ataca desde 5 de Dezembro teve, comparativamente a outros, um reduzido impacto económico, pois apenas infectou cerca de 800 mil máquinas, o que representa um custo de cinco milhões de dólares ou 1,1 milhões de contos.

O Goner espalha-se através de programas de email do Microsoft Outlook, de programas de instant messaging e canais de Internet Relay Chat (IRC), mascarado de protector de ecrã.

Comparando o Goner com o Love Bug, a Computer Economics relata que o segundo atingiu quarenta milhões de computadores em todo o mundo, causando estragos no valor 8,75 mil milhões de dólares ou 1,968 mil milhões de contos.

O processo de limpeza do Goner foi automatizado, devido ao uso de recentes actualizações de script fornecidas, de imediato, pelos fornecedores de antivírus. Assim, desde o dia 5 de Dezembro, verificaram-se apenas custos de limpeza para as organizações que não tinhas processos automáticos a decorrer. Houve ainda um impacto nominal na perda de produtividade que rondou os dez por cento.



A limpeza após Goner custou menos do que a do Love Bug, assim como no caso de outras viroses, de que se destaca o vírus Code Red que atingiu os 2,6 mil milhões de dólares ou 585 mil milhões de contos; o SirCam, por sua vez, rondou o milhar de milhão de dólares ou 225 mil milhões de contos e no caso do Nimda ascendendo aos 590 milhões de dólares ou 132 milhões de contos.


A análise da Computer Economics foi liderada por Michael Erbschloe, vice-presidente de toda a investigação efectuada no seio daquela consultora e autor do livro "Information Warfare: How to Survive Cyber Attacks". Michael Erbschloe considera o ciberterrorismo uma grande ameaça para o comércio electrónico, nas aplicações Internet no Governo, educação e negócios, discutindo o seu impacto económico e sugerindo um modelo de combate preciso para aquele problema.

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