O headset Apple Vision Pro já foi desmontado pelos técnicos da iFixit, para testar a dificuldade de reparação do equipamento. A “autópsia” ao equipamento serviu para descobrir alguns dos segredos tecnológicos que compõem o headset, mas pouco foi adiantado para lá do conjunto de câmaras.
A Lumafield é especialista em fazer scanners de equipamentos e outros produtos, utilizando a sua tecnologia para descobrir potenciais falhas no design ou qualidade dos mesmos, através de raios-x. A empresa submeteu o headset a um scan do seu interior, sem desmanchar nenhum componente para compreender a tecnologia do seu interior, a engenharia da Apple na colocação dos sensores e câmaras. Os técnicos fizeram ainda a comparação do Vision Pro com o Meta Quest.
Veja na galeria imagens do Apple Vision Pro:
Olhando para o interior do headset da Apple, o conjunto de sensores é composto por câmaras de infravermelhos com rastreamento ocular, um radar LiDAR e um sistema de câmara TrueDepth, o mesmo utilizado em equipamentos da Apple no uso do Face ID. Quanto às câmaras, estão colocadas quatro câmaras apontadas para baixo para a deteção dos movimentos das mãos e ainda câmaras nas laterais do headset. Conta ainda com microfones para comandos de voz.
Na comparação com o Meta Quest 3 e o Quest Pro, os especialistas destacam que o equipamento da Apple funciona como um verdadeiro computador, algo que não se pode comparar aos modelos da empresa de Mark Zuckerberg.
Salienta, porém, que nenhuma das soluções são óculos, tudo o que os olhos veem em redor são projeções captadas pelas câmaras. Mas aqui também há diferenças entre as duas fabricantes. No Caso dos Vision Pro, estão disponíveis dois ecrãs micro-OLED da Sony, com capacidade de gerar imagens 4K para cada olho. Ao passo que os Quest Pro oferecem dois painéis LCD com uma resolução de 1800x1920 e os Quest 3 uma resolução de 2064x2208.
No teste feito pode ver imagens de raios-x em 3D dos componentes do headset Vision Pro da Apple.
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