O ano de 2017 está a ser, como era esperado, um ano em que os ataques por ransomware aumentaram em grande escala. Segundo o último Índice Mundial de Impacto de Ameaças da Check Point Software Technologies, mais de um quarto das empresas de todo o mundo foram afetadas pelo Fireball ou pelo Wannacry só no mês de maio.
O Fireball foi o vírus que mais impacto teve em todo o mundo, tendo atingido um quinto das empresas, seguido pelo RoughTed que chegou a 16% das organizações mundiais e, em terceiro lugar, o WannaCry que chegou a 8% das empresas. Tanto o Fireball como o WannaCry foram os dois que se espalharam com maior rapidez por todo o mundo durante o mês de maio, sendo estes dois ameaças de dia zero (que ainda não tinham tido nenhuma incidência detetada).
O Fireball é utilizado para manipular os browsers das vítimas e substituir os seus motores de pesquisa por uns que sejam falsos e que têm a capacidade de recolher informação privada. O RoughtTed funciona de forma tão simples como mostrar, forçadamente, publicidade em excesso que leva o utilizador a aceder a conteúdos não seguros. Já o WannaCry atacou empresas em mais de 150 países, incluindo a portuguesa Portugal Telecom, servindo-se de uma falha de segurança do sistema Windows para “sequestrar” computadores que estejam ligados em rede.
No que toca aos dispositivos móveis que se têm tornado, cada vez mais, uma forma de aceder à internet, a Check Point avançou que o Hummingbad, o Hiddad e o Triada foram as três maiores ameaças para estas plataformas. Os três malwares funcionam de forma idêntica instalando aplicações fraudulentas e dando acesso a permissões especiais aos atacantes.
“Ver tantas novas famílias de malware presentes nos ciberataques mais importantes ocorridos neste mês de maio, vem mostrar o quão inovadores podem ser os cibercriminosos e o quão perigosos podem ser para a empresa”, sublinha, em comunicado, Maya Horowitz, responsável do grupo de informação sobre ameaças na Check Point.
Horowitz chama a atenção das organizações que “devem lembrar-se que o impacto financeiro dos ciberataques vai muito mais além do incidente inicial. Restaurar os serviços chave e recuperar os danos reputacionais pode ser um processo longo e dispendioso.”
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