Desenvolver jogos em Portugal: Quem, como e para onde?
Vários estúdios nacionais, ou com operações em Portugal, e outros atores relevantes neste mercado, ajudaram-nos neste especial a sentir o pulso à indústria nacional de videojogos e a perceber por quantos caminhos se pode fazer crescer um negócio, num mercado onde a concorrência é muita e o enquadramento fiscal não ajuda.
A tecnologia é só um dos ingredientes dos jogos, mas é um ingrediente fundamental e que pode ser explorado de muitas formas, para criar os mais diversos produtos e soluções de gaming, ou para gaming. Que o digam ONTOP, Doppio, Fabamaq e Exeedme.
Nos últimos anos prémios como o PlayStation Talents e eventos como o Lisboa Games Week têm ajudado a promover os videojogos portugueses. Este ano chegam também ao terreno duas iniciativas como o mesmo mote, mas viradas para as necessidades da indústria.
Miniclip, Marmalade e Lockwood são três exemplos de estúdios de videojogos internacionais que escolheram Portugal para fixar parte das operações. Os responsáveis explicam porquê e contam o que é feito a partir de cá.
Volt, Nerd Monkeys, Ground Control e Infinity Games são quatro exemplos de estúdios portugueses que seguiram caminhos diferentes para chegar ao mesmo ponto: fazer dos videojogos um negócio rentável, que se pode desenvolver em várias frentes.
Nos últimos anos a indústria portuguesa de videojogos profissionalizou-se, os projetos nacionais tornaram-se verdadeiramente empresariais e a qualidade dos recursos humanos atrai investimento internacional. Há quem acredite que Portugal pode vir a ser o próximo hub europeu do sector, mas há mudanças