O ano está a escassos dias do fim e é inegável que a dimensão cibernética assumiu por diversas vezes o foco, desde ataques a empresas e a redes governamentais às eleições presidenciais norte-americanas.

Uma investigação da Kaspersky Lab aponta que o ano ficou marcado por ciberataques motivados, na sua generalidade, por dinheiro, desejo de obter informação ou intenções para causar disrupção do normal funcionamento de serviços e sistemas.

Além disso, a especialista em segurança informática destaca que foi possível observar outras tendências do mundo do crime informático: o comércio ilegal de dezenas de milhares de dados roubados, a invasão dos sistemas de terminais multibanco, e a corrupção de serviços de pagamentos móveis através de malware e ransomware. Este último é considerado pela Kaspersky como a grande ameaça de 2016.

Em junho, a empresa russa deu a conhecer a Dedic, uma plataforma onde estão armazenadas credenciais de acesso - roubadas - a mais de 70.000 servidores governamentais, de empresas, entidades bancárias e universidades de 173 países. Estes dados estão à venda na Dedic a partir de seis euros.

Outro programa que há de ficar nos “registos históricos” de 2016 é o Mirai. Este malware tem como propósito interromper os serviços na Europa, nomeadamente do fornecimento de internet.

O Mirai já atingiu mais de um milhão de vítimas no continente, atacando a operadora alemã Deutsche Telekom, a congénere TalkTalk, os correios britânicos e a tecnológica Kcom.

Para evitar perdas de informação e dinheiro ou disrupção dos serviços, as empresas têm de reforçar a suas defesas cibernéticas, sublinha David Emm, responsável de investigação da Kaspersky Lab, referindo-se em particular à implementação de ferramentas que permitam obter um maior controlo sobre as redes informáticas.

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