36% das empresas não têm a certeza se os seus colaboradores conseguem detetar um ciberataque

Francisca Andrade

23 mar 2021 17:45

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Os mais recentes dados da S21sec indicam também que os ciberataques realizados com recurso ao phishing e à partilha e distribuição de malware estão entre as principais ameaças registadas em Portugal. 38% das empresas reconhecem que foram vítimas deste tipo de ataques no último ano.

Com a pandemia de COVID-19 a não dar tréguas, o teletrabalho continua a ser uma realidade para muitas empresas e colaboradores e Portugal não é uma exceção. Porém, a passagem para o trabalho remoto trouxe alguns desafios em matéria de segurança informática e novos dados da S21sec indicam que 36% das empresas não têm a certeza se os seus colaboradores são capazes de prevenir e detetar um ciberataque.

A empresa de cibersegurança sublinha que o contexto da crise de saúde pública trouxe riscos adicionais para quem trabalha remotamente, em áreas como a proteção de informação nos sistemas e redes utilizados pelos colaboradores fora dos escritórios ou os mecanismos de acesso remoto.

Os ciberataques realizados com recurso ao phishing e à partilha e distribuição de malware estão entre as principais ameaças registadas em Portugal e a S21sec detalha que 38% das empresas reconhecem que foram vítimas deste tipo de ataques no último ano.

“Os novos modelos de trabalho obrigam a que estruturas de sistemas, aplicações e redes que estejam preparadas para o acesso remoto e para uma nova força de trabalho dispersa pelos vários locais onde se encontram”, explica José Luís Silva, Head of Integration da S21sec.

O responsável indica que além da proteção de todos os endpoints utilizados, as empresas devem “alertar os colaboradores para os riscos que existem atualmente e como devem proceder para os minimizar”.

Os colaboradores devem adotar também uma postura proativa, mantendo-se sempre alerta para potenciais riscos. “Um descuido ao aceder a determinados sites ou clicar em determinados links pode abrir a porta a um ciberataque que depois irá naturalmente ter diversas consequências, seja em termos pessoais ou, sobretudo, para a empresa à qual o trabalhador está associado”, enfatiza José Luís Silva.

É verdade que nem todos os trabalhadores remotos têm acesso a ferramentas de proteção altamente avançadas em casa, mas há um conjunto de recomendações práticas que deve seguir para garantir que está protegido contra as crescentes ameaças.