Uma nova investigação da Kaspersky revela que os internautas se estão a tornar mais conscientes acerca dos locais online onde a sua informação pessoal pode estar disponível. As conclusões do inquérito realizado em 23 países indicam que 82% dos internautas já tentaram remover dados privados de websites ou redes sociais. No entanto, 37% dos inquiridos ainda não sabe como proteger a sua “pegada digital”.
De acordo com o relatório, 34% dos internautas já passaram por incidentes onde os seus dados pessoais ou informações sobre a sua família ficaram disponíveis publicamente sem o seu consentimento. O valor sobe para os 39% no que toca aos inquiridos entre os 25 e os 34 anos.
A investigação da Kaspersky demonstra que 43% dos inquiridos recorrem a medidas adicionais quando navegam online para esconder a sua informação de hackers. Já 41% dos utilizadores afirmam que protegem os seus dados dos websites que visitam e 37% de outros indivíduos que acedem aos mesmos dispositivos.
Usar palavras-passe únicas e complexas é uma boa forma de se manter protegido, no entanto, 83% dos utilizadores indicam que criam as suas próprias credenciais sem recorrer a ferramentas que as tornam mais robustas.
Lembrar-se das passwords utilizadas em todos os websites não é uma tarefa fácil e 22% dos questionados afirmam que guardam as credenciais de acesso nos browsers que utilizam nos seus dispositivos. Já 15% opta por uma abordagem mais “tradicional”: apontá-las em papel.
A proteção das webcams é outra das preocupações dos utilizadores. Ao todo, 47% indicam que colocam papel ou autocolantes sobre a câmara do computador para evitar ser “espiado”, 35% preferem usar um autocolante especial e outros 35% optam simplesmente por desativá-la.
“Há muitas formas de controlar a pegada digital”, afirma Marina Titova, Head of Consumer Product Marketing da Kaspersky em comunicado. A responsável explica que uma delas é ter em consideração com quem se partilha os dados pessoais e compreender como podem ser utilizados.
“Tudo o que é colocado na Internet pode permanecer acessível a um vasto leque de pessoas durante muito tempo, a menos que sejam tomadas medidas específicas para os utilizadores se protegerem”, indica Marina Titova, acrescentando que tomar controlo da pegada digital “é um passo em frente para garantir uma presença online positiva, melhorar a reputação pessoal e garantir oportunidades futuras”.
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