A justiça norte-americana acusou Alexander Vinnik de ter cometido 17 crimes de branqueamento de capitais desde o passado ano de 2011. O russo, que era um operador de transferências de bitcoins, terá montado um esquema de lavagem de dinheiro online que terá envolvido cerca de 4 mil milhões de dólares em criptomoeda.
Vinnik foi detido no início desta semana pela polícia grega e pouco depois foi identificado como sendo um dos envolvidos no ataque informático que resultou no roubo de 480 milhões de dólares em bitcoins à Mt. Gox, uma empresa digital que intermediava transações de moeda digital.
A acusação escreve que o modelo de negócio do russo tinha por base o fornecimento de serviços a cibercriminosos, que recorriam a ele para limpar o seu dinheiro de rastos que os pudessem ligar a quaisquer atividades ilegais. Pelas mãos de Vinnik, adianta, passaram fundos provenientes de ataques com ransomware e do Silk Road, um antigo mercado negro da Deep Web onde eram vendidas drogas e armas.
BTC-e era o nome da empresa através da qual os serviços eram prestados. Esta foi também acusada por não estar legalmente registada enquanto "serviço financeiro".
Alexander Vinnik pode enfrentar uma pena de prisão de até 55 anos e uma multa que pode ascender aos 12 milhões de dólares. A BTC-e, por sua vez, foi já condenada a pagar 110 milhões de dólares.
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