Oito em cada 10 portugueses que procuram informação na Internet sobre produtos de retalho acabam por concretizar a compra numa loja. A conclusão é de um estudo encomendado pela Google Portugal à TNS infratest sobre comportamentos de pesquisa

Os dados revelam que, antes de uma compra, os internautas portugueses fazem pesquisas online para se informarem sobre os produtos que pretendem adquirir, que na maioria das vezes resultam em compras offline.

De entre as categorias de produtos mais adquiridos online após a pesquisa está a eletrónica de consumo, preferida por 12% dos entrevistados, seguindo-se os equipamentos de jardinagem com 11%. As categorias equipamentos desportivos, mobiliário e decoração e acessórios pessoais surgem a meio da tabela, ambas, com 9% das preferências e por fim surgem os equipamentos domésticos e roupas e acessórios com 8%.

No top das motivações para comprar na Internet está a indisponibilidade do produto em Portugal, com 55% das respostas, seguido de perto pela conveniência de um serviço disponível 24 horas por dia/7 dias por semana (48%) e pela ausência de filas das lojas (48%).

O facto de apreciarem a opinião pessoal do vendedor da loja é apontado pelos portugueses entrevistados como uma das maiores barreiras para o comércio eletrónico (54%), seguida pela vontade de tocarem e manusearem o produto (52%).

A grande maioria dos consumidores que pesquisam utiliza a Internet para a recolha de informação considerando-a muito útil para a decisão. Entre as categorias que revelam maiores índices de pesquisa online antes da compra, os produtos eletrónicos de consumo assumem a liderança com 91% seguido de perto pela categoria de grandes domésticos (72%) e pequenos domésticos (65%).

A par das várias fontes de informação online, os portugueses recorrem igualmente a múltiplas fontes de informação fora da Internet, embora em momentos diferentes do processo de aquisição. À exceção da categoria roupa e acessórios, os resultados mostram que as fontes de informação eletrónicas revelam-se particularmente fortes no processo inicial bem como nas fases de pesquisa intensiva, enquanto as decisões finais são tomadas com base em fontes offline.

Quando questionados sobre quais as fontes a que os entrevistados mais recorrem, as lojas online e os motores de pesquisas assumem a topo das preferências das fontes eletrónicas face a websites comparativos, enquanto que nas fontes offline os conselhos pessoais (família, amigos, na loja) e as brochuras predominam.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico