
Não consegue imaginar a vida sem Internet e sem a possibilidade de acesso a milhões de páginas de informação, entretenimento e dados científicos? Não é o único. Este sentimento também não é suficiente para atestar o seu grau de vício relativamente à grande rede. Mas houve quem quisesse explorar com mais afinco a questão.
Duas investigadoras da Universidade de Hong Kong, na China, decidiram analisar os níveis de prevalência do vício da Internet nas pessoas. E os resultados já são bastante expressivos tendo em conta que a tecnologia em si tem cerca de meio século de vida: 6% dos internautas de todo o mundo estão “agarrados” à Internet.
Mas este valor diz respeito à media total apurada. Tendo em conta apenas o Médio Oriente o valor dispara para os 10%, querendo isto dizer que há um ciberviciado em cada dez pessoas. Mas também há cenários melhores, como aqueles que foram encontrados nos países do norte da Europa onde apenas 2,8% dos internautas são viciados.
O estudo vai ainda mais longe e diz que, tal como outros vícios, a dependência da Internet tem influência direta em alguns aspetos da vida real dos internautas, tal como no índice de satisfação. As investigadores concluíram que existe uma maior tendência para ser-se viciado na Internet quantas mais dificuldades um indivíduo enfrentar no mundo real sem que consiga lidar com elas de maneira positiva.
O estudo teve por base 89.281 inquéritos de utilizadores de 31 países, nos quais não se inclui Portugal. O artigo científico pode ser consultado online na página da organização Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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