O Facebook é a maior rede social do mundo, a quem tem a maior base de utilizadores mensais e a que consegue também reunir o maior número de internautas diariamente. O Facebook é por isso a plataforma perfeita para estudos de psicologia e sociologia, relacionados com o comportamento humano – até o próprio Mark Zuckerberg já se sentiu atraído por esta possibilidade.



Uma nova investigação concluiu que é possível saber como está a vida dos utilizadores consoante a forma como são publicadas as informações. E nem são os eventos-acontecimentos que condicionam as publicações si, são as experiências associadas.



Se a pessoa acabou de ter um evento-acontecimento positivo, então é provável que o partilhe de forma indireta – partilha de fotografias ou mudança da informação sobre o emprego. Caso o evento-acontecimento tenha causado um sentimento negativo, então o mais provável é ver uma publicação no mural ou haver uma atualização mais detalhada do estado.



O estudo foi publicado na publicação especializada Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking e diz respeito a várias tipologias de acontecimentos, seja do foro amoroso, relacionado com a saúde, trabalho ou escola.



Os resultados mostram acima de tudo que as pessoas tentam conseguir um equilíbrio entre a informação que expõe e os níveis de privacidade que consideram ser adequados para cada situação. É possível por exemplo que um utilizador vá deixando pequenas pistas sobre um acontecimento bastante positivo – publicação indiretas -, antes de fazer um anúncio mais assumido.



Já quando o desagrado é o único sentimento que marca presença, então as defesas de privacidade do utilizador acabam por baixar o que potencia publicações mais diretas.



O estudo teve por base o comportamento online de 599 adultos que são utilizadores ativos do Facebook.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico