No início da semana, um banco de dados do governo chinês mostrou que o Facebook tinha conseguido aprovação para abrir uma subsidiária na província oriental de Zhejiang.
Contudo, o centro de inovação que a rede social tinha planeado criar parece que vai manter-se apenas no papel, uma vez que o regulador chinês voltou atrás na decisão. O registo do consentimento inicial desapareceu e as referências à subsidiária foram parcialmente censuradas nos media chineses.
A aparente reviravolta poderá ter origem no facto do Facebook ter garantido a aprovação das autoridades provinciais, mas não do regulador de internet do país, a Administração do Ciberespaço da China, noticia o The New York Times.
Recorde-se que o Facebook está banido da China desde 2009 e, logo de seguida, foi o WhatsApp que foi parcialmente bloqueado no país asiático. Desde essa altura que o diretor executivo da maior rede social do mundo tem tentado regressar ao mercado chinês.
No entanto, a China tem uma postura bastante autoritária sobre a internet, gerindo-a como um serviço público onde o Estado intervém frequentemente para regular e afinar a sua utilização de acordo com os interesses do governo.
Pelo que, gigantes tecnológicas que queiram ultrapassar a Great Firewall da China e ter acesso aos 751 milhões de utilizadores da internet daquele país, terão que cumprir as leis e os regulamentos chineses.
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