
Os políticos alemães continuam preocupados com a privacidade dos seus cidadãos. Depois da polémica com o Street View da Google, as atenções voltam-se agora para o mais recente fenómeno de popularidade online: o Facebook.
Numa carta aberta ao fundador da rede social, a ministra com a pasta da defesa do consumidor manifesta as suas preocupações com relação às alterações à política de privacidade propostas pela rede social e afirma considerar inadmissível que dados de utilizadores venham a ser transmitidos a terceiros sem prévia autorização dos implicados, lê-se na tradução fornecida pelo Spiegel Online.
Entre as alterações anunciadas pela rede social, e colocadas à consideração dos utilizadores no blog do serviço, inclui-se a possibilidade de fornecer dados sobre os membros do Facebook a sites "parceiros". A hipótese "chocou" a governante, que considera que com a medida o Facebook quer aligeirar ainda mais a protecção da privacidade de quem usa o serviço.
Na missiva dirigida a Mark Zuckerberg, a ministra alemã Ilse Eigner critica fortemente a falta de controlo sobre os dados pessoais dos membros da maior rede social do mundo, citando dados de um estudo recente de uma organização de defesa do consumidor alemã que considerou "pobre" a protecção e políticas de privacidade do site.
Ilse Eigner não nega a importância das redes sociais e admite manter ela própria um perfil no Facebook, mas acredita que "a informação privada deve permanecer privada" e que tal como ela muitos utilizadores terão a mesma expectativa, que estará a ser lesada pelo serviço, pelo que pede a revisão da sua política de privacidade o mais rapidamente possível.
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