"A Polícia Judiciária informa que identificou vários autores de ameaças em ambiente digital dirigidas a estabelecimentos de ensino", indica a PJ em comunicado. Segundo a polícia, "os autores identificados são jovens, menores de idade, não tendo sido recolhidos quaisquer indícios da sua radicalização ou extremismo".

A partilha de informação em redes sociais, nomeadamente no TikTok, com ameaças de ataques a escolas colocou as autoridades em modo de prevenção e a PJ refere que nos últimos dias foram comunicadas situações semelhantes em vários pontos do país, algumas referenciadas pela PSP, sendo que "todos os casos reportados encontram-se em investigação na PJ".

Segundo o apurado, as situações terão ocorrido na sequência de publicações na rede social Tik Tok, com origem no estrangeiro, onde é feita alusão ao Massacre de Columbine, nos Estados Unidos. 

A PJ explica que não foram "recolhidos indícios de que pretendessem materializar as ameaças em causa, tudo levando a crer que se tratarão de casos de mimetização de um fenómeno que está a ocorrer, em várias partes do globo".

A PSP já tinha reforçado vigilância junto das escolas, nomeadamente na zona da Grande Lisboa, sendo referenciada uma escola em Odivelas e uma outra em Leiria, onde terá sido identificada uma jovem pela PSP.

Segundo informação partilhada, na sequência de uma busca domiciliária à casa onde a jovem vive com a mãe foram encontradas ilustrações e desenhos de armas e ainda uma arma de plástico, refere o comandante da PSP de Leiria que revela ainda que a  jovem terá distúrbios mentais e que está a ser acompanhada na pedopsiquiatria.

As ameaças de possíveis ataques a escolas surgem relacionadas com os 24 anos do massacre de Columbine, nos Estados Unidos. Este ataque aconteceu no dia 20 de abril de 1999, na cidade de Littleton, no estado de Colorado, quando dois estudantes invadiram a Columbine High School e mataram 12 alunos e um professor, suicidando-se de seguida.

(em atualização)