
A informação foi avançada no debate dedicado à Net Neutrality que a associação responsável pelo registo dos domínios .pt organizou hoje em Lisboa. Luisa Gueifão escusou-se a adiantar mais detalhes, mantendo ainda alguma reserva sobre a forma e a data em que se poderá concretizar.
A responsável pelo .pt falou a propósito da transição do papel do IANA e do ICANN e apontou alguns objetivos para o futuro, entre os quais a garantia da estabilidade da infraestrutura técnica da Internet, o acesso livre e universal à rede, garantindo que não há dispersão da Internet em múltiplas redes diferentes. Mas também a proteção e defesa da língua portuguesa, actualmente a 5ª mais falada na Internet e a primeira se olharmos apenas para o hemisfério Sul.
“Ainda este ano deverá ser anunciada uma associação dos registries de língua portuguesa em que todos os domínios de topo de língua portuguesa estarão representados”, adiantou Luisa Gueifão durante a sua apresentação.
Para além do .pt estarão integrados o .cv, .gw, .ao, .mz, .br e .tl. O domínio de São Tomé e Príncipe (.st) está em processo de resgate, onde conta com o apoio da DNS.pt.
Recorde-se que depois de ter estado mais de duas décadas sob gestão da FCCN o domínio .pt é agora gerido pela associação DNS.pt, que é composta por várias entidades que assumem a participação na gestão da organização.
Luisa Gueifão elogiou mais uma vez o modelo e faz um balanço muito positivo do primeiro trimestre, lembrando que o domínio de topo de Portugal foi o que mais cresceu na Europa, como o TeK já tinha noticiado.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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