A Europol realizou um seminário em Portugal onde deixou um alerta sobre o crescimento de armas fabricadas em casa através de impressoras 3D. A PSP, segundo avança o JN, confirma esta nova “ameaça emergente” e com tendência a crescer. Durante a revelação deste caso, a Europol mostrou uma arma impressa a 3D que fui utilizada no atentado a uma sinagoga em 2019 na Alemanha, e já apreendeu outras três este ano na Finlândia.

Segundo é avançado, o custo de uma arma impressa em 3D pode custar menos de mil e até 3.000 euros, considerando o valor do equipamento por cerca de 200 euros e o material de plástico utilizado no fabrico compra-se por 20 euros ao quilo. Já as instruções e programas de impressão podem ser acedidos a partir da internet. Há vídeos a explicar como se produzem armas semiautomáticas com capacidade de usar munições de calibre militar, disponibilizados por grupos que defendem o uso de armamento de forma livre e não controlada. Foi mesmo partilhado online uma arma batizada de FGC-9 (Fuck Gun Control 9 mm) pelo grupo digital radical conhecido como Deterrence Dispensed, que pode ser construída por alguém que tenha conhecimentos mínimos sobre armamento.

Apesar de ainda não terem sido detetadas em Portugal, a PSP e a Europol deixam a garantia de que esta tendência já começa a alastrar-se pela Europa. As armas não têm número de registo e são praticamente impossíveis de rastrear. E as autoridades referem que estas armas são cada vez mais sofisticadas e perigosas, depois do primeiro modelo que surgiu em 2013.

Ainda assim, existe perigo para quem utiliza este tipo de armas “artesanais”, já que a força de disparo pode fazer a arma desmanchar-se e as altas temperaturas podem amolecer os materiais. Também foi destacado a venda de granadas, que podem custar menos de cinco euros por unidade, detetadas nos Balcãs.

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