
Os bancos não arriscam qualquer distracção de utilizadores menos experientes, ou mais confiantes, e estão a tomar a seu cargo o papel de "educadores de segurança". Já é quase impossível visitar serviços de banca online sem ser bombardeado com alertas de segurança.
Alguns limitam-se a ser explicativos, enquanto outros exigem dos utilizadores uma tomada de conhecimento, que serve também de prova à entidade bancária de que os clientes estavam informados sobre os perigos possíveis.
Desde que os serviços de banca online foram lançados em Portugal, há mais de uma década, nunca tantos alertas foram feitos junto dos utilizadores e, embora não sejam conhecidos números oficiais de fraudes e os bancos sejam - como tradicional - avessos a divulgar estes dados, tudo leva a crer que as fraudes estão a aumentar significativamente.
A pressão através de emails de phishing e de outros esquemas fraudulentos não pára de crescer e mesmo a melhoria dos sistemas de segurança, com a adopção de cartões matriz (através dos quais são pedidas combinações para autenticar transacções) e de passwords únicas (one time passwords), emitidas por SMS, não parecem ser suficientes.
Aliás, é sobre os Cartões Matriz que grande parte dos avisos incidem, alertando os utilizadores dos serviços para não fornecerem mais do que o número de posições habitualmente pedidas, como acontece na Caixa Geral de Depósitos, no Montepio, BPI e no BES, por exemplo.
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Os SMS Token são também alvo de um alerta especial da CGD, que pede aos clientes para nunca validarem uma operação que não tenham solicitado, mesmo que recebam um SMS.
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A função pedagógica que os bancos assumiram para proteger os seus clientes vai ao ponto de alertarem para a necessidade de se manter o computador actualizado, um antivirus e uma firewall, como acontece com o Millennium BCP, que envia também com regularidade newsletters de segurança por email.
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Também o Barclays tem esta postura informativa, mantendo uma página de informação completa.
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Os últimos números conhecidos de burlas na Internet foram divulgados no ano passado pela PJ, que apontava para um crescimento de 20% no primeiro semestre de 2009.
Rogério Bravo, inspector da Polícia Judiciária, criticava na altura os bancos por demorarem na adopção de sistemas de cifras fortes, mais seguros e menos passíveis de violação.
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