“Os mundos virtuais terão impacto na forma como as pessoas vivem em conjunto, trazendo oportunidades e riscos que têm de ser abordados. A nova estratégia visa uma web 4.0 e mundos virtuais que reflitam os valores e princípios da UE, onde os direitos das pessoas se apliquem plenamente e onde as empresas europeias possam prosperar”, indica o executivo comunitário em comunicado.
Para isso, a instituição lança hoje uma nova estratégia para a nova era da internet e dos mundos virtuais, visando “orientar a próxima transição tecnológica e a garantir um ambiente digital aberto, seguro, fiável, justo e inclusivo para os cidadãos, as empresas e as administrações públicas da UE”, de acordo com a nota.
Em concreto, Bruxelas quer capacitar os cidadãos e reforçar as competências para promover o acesso a informações fiáveis com especialistas do setor, apoiar um ecossistema industrial europeu da web 4.0 para combater a fragmentação e ainda apoiar o progresso social e os serviços públicos virtuais.
A instituição pretende ainda definir normas mundiais para mundos virtuais abertos e interoperáveis e para a web 4.0, de forma a garantir que estes setores não sejam dominados por um pequeno número de grandes atores e, para tal, colaborará com as partes interessadas na governação da internet em todo o mundo para promover normas adequadas aos valores europeus.
As perspetivas económicas da UE para o pós-2030, publicadas em março, destacam a digitalização como um dos seus principais motores, estimando-se que a dimensão do mercado mundial dos mundos virtuais cresça de 27 mil milhões de euros em 2022 para mais de 800 mil milhões de euros em 2030.
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