A Meta, casa-mãe do Facebook, volta a enfrentar a Justiça nos Estados Unidos. Desta vez, oito processos judiciais acusam a empresa liderada por Mark Zuckerberg de explorar os utilizadores mais novos para obter lucro, colocando em risco a saúde mental dos jovens, sobretudo a dos mais vulneráveis.

Os processos judiciais, submetidos em tribunais nos estados do Colorado, Delaware, Florida, Georgia, Illinois, Missouri, Tennessee e Texas, alegam que o Facebook e o Instagram foram concebidos propositadamente para serem “manipuladores e viciantes”, apesar de a empresa ter conhecimento acerca dos efeitos psicológicos nefastos do uso prolongado destas plataformas.

Em comunicado, Andy Birchfield, advogado da Beasley Allen Law, defende que o uso de redes sociais entre os jovens deve ser visto como um dos motivos principais por trás da crise de saúde mental que os Estados Unidos enfrentam.

“[O Facebook e o Instagram] poderiam ter sido desenhados para minimizar qualquer dano potencial, mas foi feita uma decisão para viciar agressivamente os jovens, tudo em nome do lucro”, enfatiza o advogado.

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Os processos judiciais relacionam-se com muitas das questões que surgiram no decorrer das revelações da “whistleblower” Frances Haugen no final do ano passado. A antiga funcionaria do Facebook, que compareceu perante o Congresso dos Estados Unidos, trouxe a público milhares de documentos internos que mostravam que a empresa tinha conhecimento dos sérios riscos das suas plataformas para os mais novos.

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