A Polícia Judiciária deteve dois homens suspeitos de pertencerem a um grupo organizado e transnacional, dedicado à prática de crimes económicos e financeiros, conhecido como CEO Fraud. Os homens têm idades compreendidas entre 22 e 30 anos. Em causa estão crimes de falsificação de documentos, burlas informáticas e branqueamento de capitais.
O dinheiro obtido de forma ilícita soma um total de cerca de 1,2 milhões de euros, proveniente de contas bancárias sediadas no estrangeiro, mais concretamente no Canadá e Itália. Os suspeitos burlavam as empresas sedeadas nesses países, com o dinheiro a ser transferido para contas nacionais.
As contas eram criadas em específico para receber esses fundos, que por sua vez eram de imediato espalhados por outras contas bancárias.
Segundo a PJ, as campanhas de CEO Fraud, destacam-se pelo envio de emails ou mensagens de texto, sejam SMS ou outros formatos, por um agente malicioso que se faz passar por uma entidade oficial da organização que pretende burlar, como por exemplo um diretor executivo ou fornecedor. Este faz pedidos de natureza financeira a colaboradores dessa mesma organização, levando-o a realizar transferências bancárias para contas associadas ao criminoso.
Os detidos vão ser presentes à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.
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