
O apelo é feito numa carta endereçada a Joaquín Almunia, vice-presidente da Comissão Europeia, responsável pela área da Concorrência, assinada por várias publicações e pelas associações do setor.
A investigação europeia à Google por práticas anti concorrenciais foi aberta em 2010 e quase desde de início que a acusada tenta evitar a coima que possa advir de Bruxelas, com a apresentação de propostas de compromisso.
O mais recente episódio da saga data de setembro, com a reação otimista de Joaquín Almunia aos mais recentes remédios da gigante da internet, no sentido de adaptar o seu comportamento ao setor das buscas e na ordenação de conteúdos online.
Tal como aconteceu antes, os editores voltam a dizer que os compromissos não são a solução. "Se a Comissão Europeia aprovasse as propostas da Google significaria dar-lhe carta branca para abusar de um monopólio digital", considera o presidente da VDZ, a associação alemã de editores de revistas, Hubert Burda. No lugar de assegurar uma "pesquisa equilibrada" a Comissão estaria a permitir à Google a organização dos resultados de busca de acordo com os seus próprios interesses.
Neste sentido, "seria ridículo que a Comissão legalizasse um monopólio", por isso Hubert Bruda e outros editores pedem à Comissão, "mais uma vez", que aplique a Lei da Concorrência europeia aos "monopólios norte-americanos".
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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