O estudo foi hoje divulgado pela empresa de telecomunicações e pretende traçar a "inteligência" das cidades em termos de tecnologias da informação e comunicação, sustentabilidade e desenvolvimento.

O relatório Networked Society City Index está já na sua quinta edição e este ano analisa nove novas cidades, entre as quais não consta nenhuma portuguesa, mas há alterações nas primeiras cinco posições, onde Paris ultrapassou Singapura, posicionando-se em terceiro lugar, logo a seguir a Estocolmo e Londres.

[caption]infografia[/caption]

A Ericsson identifica um efeito de "catching up", com as cidades com baixa maturidade a mostrarem níveis de progressão mais significativos do que as urbes mais desenvolvidas, tirando partido de soluções mais baratas, com menor necessidade de infraestrutura.

Munique distinguiu-se entre as cidades adicionadas este ano, ficando com a melhor colocação entre as nove metrópoles que passaram a integrar o índex. Para além de Munique foram ainda avaliadas Berlim, Barcelona, Atenas, Roma, Varsóvia, Muscat, Abu Dhabi e Dubai.

A Ericsson tem vindo a defender que as cidades são as principais agentes da transformação económica e social através das tecnologias da informação, potenciadas por cidadãos mais ativos, com mais acesso a ferramentas de intervenção e colaboração.

O relatório deste ano inclui ainda três previsões sobre o futuro das cidades, com base nas novas tecnologias e aplicações. Segundo a Ericsson, as pessoas - mais do que as instituições - vão dinamizar o progresso urbano numa mudança de poderes potenciada pelas tecnologias; o Produto Interno Bruto terá de sofrer redefinições para refletir valores das sociedades sustentáveis à medida que a economia é mais colaborativa e partilhada; e por fim o poder da colaboração vai ditar a alteração legislativa e de governação à medida que as condições de gestão evoluem.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico