
Apenas 2,5% das faculdades norte-americanas deverão começar o ano letivo com aulas presenciais. E, de acordo com a Bloomberg, há vários estudantes a considerar fazer um ano sabático porque não querem gastar as suas propinas em aulas via Zoom. Face a este fenómeno, várias startups tecnológicas estão agora a criar programas virtuais de estágio para aproveitar a mão de obra classificada que corre o risco de ficar parada durante o(s) próximo(s) semestre(s). Algumas empresas estão também a organizar feiras de emprego e a estender programas de verão para os universitários que os frequentam.
A ideia por detrás da iniciativa é, claro, atrair os melhores estudantes. A natureza remota da ideia permitirá às empresas aceder a um largo grupo de alunos, dado que, desta forma, podem alargar a sua prospeção a todo o país. Os empregadores esperam, também, conseguir criar condições para manter o interesse dos melhores estudantes em regressar assim que terminarem os seus estudos. Nick Schrock, CEO da Elementl, disse à Bloomberg que há também um elemento de networking que deve ser levado em conta, dado que "um estagiário com bons contactos poderá colher mais frutos no futuro".
Depois de algumas faculdades terem anunciado que não iriam prosseguir com aulas presenciais no próximo semestre, vários estudantes suspenderam a sua matrícula, tendo levado, em consequência, a essas mesmas instituições recuarem na decisão. Sem alunos no campus, as faculdades perdem também algumas das receitas geradas com o alojamento.
Desta forma, é fácil entender como é que um estágio remoto pode aliciar estudantes sem aulas, uma vez que estes não terão interesse em permanecer parados durante este período.
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