
A justiça egípcia multou o ex-presidente, Hosni Mubarak, e outros membros do antigo governo a pagarem 540 milhões de libras egípcias (64,7 milhões de euros) por cortarem os serviços de telefonia móvel e Internet durante os protestos do passado mês de Janeiro.
O ex-presidente e os altos cargos do antigo Governo terão ordenado o bloqueio dos serviços de Internet e das comunicações entre telemóveis, por serem recursos usados pelos manifestantes para se organizarem.
De acordo com a informação veiculada na altura, Mubarak ordenou aos quatro principais fornecedores de acesso à Internet no país que suspendessem as ligações, o que terá deixado consumidores, empresas, bancos, escolas, e até departamentos governamentais, sem acesso à rede.
A interrupção do serviço foi confirmada por uma empresa norte-americana que monitoriza a grande rede, que chegou a afirmar que a acção não tinha precedentes na história da Internet.
Na deliberação agora tomada, o tribunal multou Mubarak em 200 milhões de libras egípcias (23,9 milhões de euros); o primeiro-ministro Ahmed Nazif em 40 milhões (4,7 milhões de euros) e o ex-ministro do Interior, Habib al-Adly, em 300 milhões (35,9 milhões de euros) "pelo prejuízo causado à economia nacional", avança a imprensa internacional.
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