A rede social de Mark Zuckerberg continua envolvida em problemas judiciais. Depois da polémica em torno da utilização indevida dos dados dos utilizadores por ferramentas como a Cambridge Analytica, o Facebook vê-se novamente a braços com a justiça nos Estados Unidos. Em causa está a utilização de reconhecimento facial e dados biométricos para processar fotos, sem a autorização dos utilizadores.

A class action, uma ação judicial aplicada nos Estados Unidos, onde uma pessoa representa os interesses de um grupo, foi aplicada pelo juiz James Donato, do tribunal de São Francisco, em defesa dos utilizadores de Illinois.

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A acusação baseia-se no facto de o Facebook ter criado, em junho de 2011, algoritmos baseados no reconhecimento facial sobre dados biométricos de utilizadores do Illinois, Estados Unidos. A acusação coincide com a introdução da ferramenta de identificação de amigos, através de sugestões de tags, quando os utilizadores submetem uma fotografia na sua conta.

Se a ação judicial der razão ao juiz, as pessoas pertencentes ao grupo de utilizadores envolvidos vão receber uma indemnização. O Facebook não concorda com as acusações e promete rever o caso, referindo que a empresa se sente no direito de se defender.