Qualquer habitante dos Estados Unidos com uma conta no Facebook, em qualquer momento desde maio de 2007, pode solicitar a sua parte de um acordo de privacidade de 725 milhões de dólares (cerca de 661 milhões de euros).
Depois da “whistleblower” Frances Haugen testemunhar no senado dos Estados Unidos, surgem agora mais detalhes acerca das práticas da empresa liderada por Mark Zuckerberg através dos Facebook Papers, que expõem as suas falhas, incluindo no que toca à moderação de conteúdo.
Apesar desta queda em termos financeiros, o criador da empresa refere-se a um “trimestre forte”, com “muitos progressos”, durante o qual os negócios e a comunidade “continuaram a crescer”.
O fundador do Facebook vai ser ouvido esta terça-feira pelos eurodeputados. Inicialmente prevista para ser feita “entre portas”, a sessão vai ter transmissão online em direto. Saiba aqui como acompanhar.
A rede social confirmou que os utilizadores fora da Europa vão passar a ser regidos pelos termos de serviço da sede nos EUA, não sendo enquadrados na nova lei europeia de privacidade de dados. Em Portugal já há avisos sobre as mudanças.
O escândalo do Facebook, Cambridge Analytica, foi debatido no Parlamento Europeu numa sessão que reuniu o consenso dos eurodeputados: o patrão do Facebook deve dar justificações aos europeus.